Dezessete é a nossa diferença
A tua metade e o meu dobro
Dezessete são os anos que vivi
E viverei sem ti
Dezessete são os pensamentos
Que dentre vinte meus são dirigidos a ti
São dezessete horas
E por dezessete vezes não estás aqui
Dezessete são as facas que me dilaceram
Dezessete são as nossas diferenças
Dezessete são as vezes
Que vivestes mais que eu
Em meus escassos e desvirtuados
Dezessete anos
Dezessete são os erros que te perdoarei,
Não mais.
Dezessete são os diferentes modos em que te amo
Dezessete foram as vezes em que nos encontramos
Dezessete são os anos que te amarei
E levarei até te esquecer
Até que nada mais reste, de mim.
Dezessete são as vezes
Que morreria por ti, se me pedisses.
Mas nosso amor não foi para tanto...
Já jaz agora nas lembranças dos meus frescos dezessete anos...
a JPNSC
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirFiz de mim o que não soube
ResponderExcluirE o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.