Para quem ainda não assistiu, vale a pena. Para quem nunca ouviu falar deste filme de Walter Salles, ele é a adaptação do livro "De moto pela América do Sul" (Notas de Viaje) de Ernesto "Che" Guevara.
Nos mostra a trajetória de Che pelas pessoas da América, a descoberta das injustiças, das diferenças e semelhanças. Mas não é um filme sobre a descoberta do outro, mas sobre a descoberta de si. Che descobre quando contraposto a estas pessoas o que ele estava no mundo para fazer: transformar esta realidade árida, cultivar e fazer crescer o impossível.
Há uma fala muito interessante no episódio dos mineiros chilenos:
Seus olhos tinham uma expressão sombria e trágica. Cotaram do companheiro desaparecido em circunstâncias misteriosas e que aparentemente havia terminado no fundo do mar. Foi uma das noites mais frias da minha vida. Mas conhecê-los me fez sentir mais próximo da raça humana, tão estranha para mim.
Como exemplo, Che nos incita, nos provoca. Nos diz: vc tem grandes sonhos, quer ser imortal? Vá atrás e consiga. Por muito tempo isso parece possível, quantos sonhos alimentados apenas de ar... Mas a gente vai fugindo dos próprios sonhos ao deixá-los para depois. Tudo o que parecia tão possivelmente próximo deixa de ser importante quando caímos no marasmo da jornada de oito horas, que não nos dixa muito mais tempo do que para um happy hour com hora certa de acabar, com pessoas com as quais vc te pouca intimidade e pouco assunto...
É um filme um pouco monótono, sem grand finale, sem mocinha. E nada disso se sente, magnetizados que ficamos por aquela personagem, embrião se um grande herói. Deu capa da Veja, esta semana "Che, a farsa do herói". De Veja, era de se esperar. Ser atacado pela revista Veja quarenta anos depois de sua morte é apenas mas um dos fatos que engrandecem este homem, este simples latino-americano que lutou para transformar seu mundo.
Que tivéssemos todos a mesma coragem.
Nos mostra a trajetória de Che pelas pessoas da América, a descoberta das injustiças, das diferenças e semelhanças. Mas não é um filme sobre a descoberta do outro, mas sobre a descoberta de si. Che descobre quando contraposto a estas pessoas o que ele estava no mundo para fazer: transformar esta realidade árida, cultivar e fazer crescer o impossível.
Há uma fala muito interessante no episódio dos mineiros chilenos:
Seus olhos tinham uma expressão sombria e trágica. Cotaram do companheiro desaparecido em circunstâncias misteriosas e que aparentemente havia terminado no fundo do mar. Foi uma das noites mais frias da minha vida. Mas conhecê-los me fez sentir mais próximo da raça humana, tão estranha para mim.
Como exemplo, Che nos incita, nos provoca. Nos diz: vc tem grandes sonhos, quer ser imortal? Vá atrás e consiga. Por muito tempo isso parece possível, quantos sonhos alimentados apenas de ar... Mas a gente vai fugindo dos próprios sonhos ao deixá-los para depois. Tudo o que parecia tão possivelmente próximo deixa de ser importante quando caímos no marasmo da jornada de oito horas, que não nos dixa muito mais tempo do que para um happy hour com hora certa de acabar, com pessoas com as quais vc te pouca intimidade e pouco assunto...
É um filme um pouco monótono, sem grand finale, sem mocinha. E nada disso se sente, magnetizados que ficamos por aquela personagem, embrião se um grande herói. Deu capa da Veja, esta semana "Che, a farsa do herói". De Veja, era de se esperar. Ser atacado pela revista Veja quarenta anos depois de sua morte é apenas mas um dos fatos que engrandecem este homem, este simples latino-americano que lutou para transformar seu mundo.
Que tivéssemos todos a mesma coragem.
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